quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O gozo da Ostra


" É como se eu pudesse mastigar seu sexo e engolir você"
(r.v.)

Vocês sabiam que há milhares de anos, as civilizações grega e romana já valorizavam o consumo de alimentos do mar como fonte de energia sexual? Considerados o néctar dos deuses, a eles era atribuída a reputação de serem afrodisíacos. A palavra vem da mitologia grega, segundo a qual Afrodite, deusa da beleza, sensualidade e do amor, nasceu do sêmen de Urano que caiu na espuma do mar, quando o deus foi castrado por seu filho Saturno. Nascida dentro de uma concha Afrodite pariu Eros.

Outros registros históricos contam que, em Roma, a iguaria era uma das principais atrações dos banquetes dos imperadores, que pagavam pelo molusco em ouro. Geralmente, esses eventos acabavam em orgias, razão pela qual era atribuído o poder afrodisíaco às ostras. Em tempos mais recentes, um outro admirador do molusco foi Casanova, que segundo a literatura, comia cerca de 60 ostras por dia, ganhando a fama como conquistador de apetite sexual insaciável.

O certo é que devido à concentração de proteínas que ajudam a manter os sentidos aguçados e graças à presença do zinco, substância importante na produção do sêmen nos homens, a ostra ficou conhecida como um "viagra natural", estimulante da performance sexual masculina

Queridos, confesso que eu também não gostava dessa coisinha melequenta, mas é porque eu não sabia saboreá-la. Só engoli-la com um limãozinho e sal, não exprime seu verdadeiro nectar...é preciso modê-la, degusta-la no seu íntimo. Aí sim, o verdadeiro prazerdo gozo virá.

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